Os monitores

Muitos chefes reclamam por não terem apoio de outros chefes, assistentes e instrutores, B.-P Já sabia que é difícil encontrar voluntários que destinam parte do seu tempo para o próximo por isso ele lançou mão dos monitores.


Desde sua infância em Chartehouse onde ele era acompanhado por monitores nos intervalos das aulas e passando por Mafeking onde viu o jovem Sargento do Corpo de Cadetes Warner Goodyear liderar os demais jovens durante a Guerra de Transvaal em todas as tarefas que eram solicitadas pelos adultos.

Mas apesar disso muitos chefes não acreditam na capacidade dos monitores. B.-P já dizia:

“Alguns poucos Chefes Escoteiros estão atrasados no tempo, e por conseqüência suas Tropas ficam abaixo da média, não fazendo uso suficiente dos monitores de Patrulha. Eles deveriam dar aos seus auxiliares tanta liberdade quanto a que gostariam de obter de suas Associações ou de seus Comissários. Devem se assegurar que os Líderes de Patrulha sejam responsáveis por tudo de bom ou de ruim que aconteça em suas patrulhas.

Devem dar-lhes responsabilidades, deixar que façam seu trabalho, e se cometerem erros, deixem-nos fazer assim, e depois mostrem onde e o que estava errado – só desse modo ele aprende. Metade do valor do nosso treinamento sobrevém de colocar responsabilidades nos ombros dos jovens. É especialmente valioso para domesticar os espíritos mais selvagens, pois isto lhes dá algo que podem levar adiante em lugar das atividades arruaceiras, igualmente aventureiras, mas menos desejáveis.

Abril de 1910.


É interessante citarmos o “domesticar os espíritos mais selvagens, alguns chefes acham que isso não deve ser feito, deturpando o Ask for Boys, mas isso será tratado em outro momento.

Então chefes parem de reclamar e ajam e façam que seus jovens vivam a pujança do escotismo.

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